Muita gente é da opinião que atualmente o dia dos namorados encontra-se totalmente absorvido pelo consumismo, sendo uma boa oportunidade para floristas e restaurantes encherem os bolsos. No entanto, a história deste dia remonta, segundo o que dizem, à Roma Antiga. É associado ao Festival pagão da fertilidade, Lupercalia, que se realizava precisamente no dia 14 de fevereiro. Esta festividade celebrada em honra de Juno (deusa da mulher e casamento) e Pan (deus da natureza), tinha como ritual um cortejo onde os sacerdotes batiam em mulheres com correias de couro de cabra para assegurar a fecundidade. Que triste forma de celebrar o amor! Mas o que é realmente triste é que ainda hoje a violência continua a estar presente nos relacionamentos íntimos, registando-se de ano para ano um aumento de casos de violência no namoro e de violência doméstica.
Many people share the opinion that nowadays St. Valentine’s Day is totally absorbed by consumerism, being a good opportunity to florists and restaurants to fill their pockets. However, the history of this day dates back to the Ancient Rome, as it is said. It’s associated with the Pagan Festival of Fertility, Lupercalia, which was held precisely on February 14. This feast celebrated in honor of Juno (goddess of women and marriage) and Pan (god of nature), had as ritual a procession where the priests used to beat women with straps of leather of goat to ensure the fecundity. That’s such a sad way to celebrate love! But what is really sad is that still today violence continues to be present on intimate relationships, registering year after year an increase on cases of violence in the relationship and domestic violence.
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Temporary exhibition at Palais de Tokyo in Paris, 2015 (photo by Littlelle) |
Regressando à história, também na Roma Antiga, no século III, são também apontados os feitos de um padre chamado Valentim, que deu literalmente a sua vida pelo direito ao casamento, proibido na época pelo imperador. Ao lutar pela união daqueles que se amavam, Valentim acabou por ser condenado à morte, recebendo o apoio incondicional daqueles que “ainda acreditavam no amor”. Bem, o amor pode mesmo ser trágico! Não sei se vocês acreditam ou não no amor, mas a verdade é que todos nós precisamos dele para construir e guiar a nossa vida logo desde a nascença e como se costuma dizer: “até que a morte nos separe”. Quer seja na sua forma romântica, maternal/paternal, fraternal, familiar ou entre amigos! Penso que relativamente ao amor aplica-se bem a regra matemática dos sinais: mais com mais dá mais! Ele é bem-vindo de qualquer parte, principalmente quando cuidamos compassivamente de nós próprios!
Back to History, also in Ancient Rome, in the third century, there are also pointed out the achievements of a priest named Valentine, who literally gave his life for the right to marriage, forbidden at the time by the emperor. By fighting for the union of those who loved each other, Valentine was condemned to death, receiving the unconditional support of those who "still believed in love". Well, love can be such a tragedy! I don’t know if you believe or not in love, but the truth is that everyone needs it to build and conduct our lives, since our birth “until the death do us apart”, as it is usually said. Whether it is in a romantic way, maternal / paternal, fraternal, family or friends! I think that concerning to love it can be applied the math’s signs rule: more plus more is more! It’s welcomed from everywhere, especially when we take compassionately care of ourselves!
Por isso, para assinalar o dia dos namorados, S. Valentim, ou do que tu bem entenderes, deixo ficar 6 pores do sol que realmente me encheram o coração!
So, to mark the St. Valentine’s Day, I leave you with the six sunsets that really fulfilled my heart!
1. Goa
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Sunset in Goa, India (photo by Littlelle) |
As praias de Goa, localizadas no sul da Índia e banhadas pelas águas quentes do Mar da Arábia, são um dos destinos preferidos dos indianos para passar a lua de mel (lua-de-mel). Ao ver este pôr do sol percebe-se bem o porquê.
Goa’s beaches, located in the south of India and bathed by the warm water of the Arabian Sea, are one of the preferred destinations of Indians to pass their honey moon. Watching this sunset we understand the reason why!
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Sunset in Goa, India (photo by Littlelle) |
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Sunset at a beach in Goa (photo by Littlelle) |
2. Dubrovnik
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Dalmatian islands in Croatia (photo by Littlelle) |
Banhada pelo Mar Adriático, a cidade de Dubrovnik tem vista para algumas das muitas ilhas que ficam ao largo da costa e que compõem a Dalmacia. Efetivamente quando avistadas do avião, as ilhas sarapintam a costa. Pensando bem, até fazem lembrar as pintas dos 101 dálmatas. Para além das ilhas, a costa croata é bastante recortada, apresentando reentrâncias e baías, que ficam ainda mais bonita com os tons do intenso pôr do sol.
Bathed by the Adriatic Sea, the city of Dubrovnik has a view to some of the many islands that lie off the coast and make up the Dalmatia. Effectively when sighted from the plane, the islands mottle the coast. Thinking about it, it even makes us remember the spots of the 101 dalmatians. Beyond the islands, the Croatian coast is quite jagged, presenting recesses and bays, which are even more beautiful with the tones of the intense sunset.
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Sunset over the Adriatic sea (photo by Littlelle) |
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Sunset in Dubrovnik (photo by Littlelle) |
3. Desert
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Everyone wants to watch the sunset in the desert (photo by Mário Santos, edited by Littlelle) |
O pôr do sol no deserto, com a areia a perder-se de vista no horizonte, parece mesmo uma miragem. A cor da areia altera-se de hora para hora consoante o Sol!
The sunset in the desert, with a losing sight sand on the horizon, is really like a mirage. The color of the sand changes hour by hour depending on the sun!
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In direction of the sunset (photo by Mário Santos, edited by Littlelle) |
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The colors of sand (photo by Mário Santos, edited by Littlelle) |
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Sunset in the desert (photo by Littlelle) |
4. On board
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Sunset on board in Dubai (photo by Littlelle) |
Se o pôr do sol no deserto é grandioso, no mar também deixa qualquer um absorvido pela sua magnitude. O reflexo da cor do Sol nas ondas do mar pode transmitir uma grande sensação de paz. A não ser que enjoes a andar de barco! O que é de certeza ultrapassado se viajares num navio de cruzeiro, onde nem se sente a navegação. Aí podes ter um pôr do sol.com um cenário de fundo diferente todos os dias. O difícil vai ser escolher o melhor.
If the sunset in the desert is great, in the sea it also leaves anyone absorbed by its magnitude. The reflection of the color of the sun in the waves of the sea can convey a peaceful state of mind. Unless you feel really sick when travelling by boat! That situation can be overcome for sure, if you travel in a cruise ship, where you don’t even feel the navigation. There you can have a sunset with a different background scenario every day. The difficulty will be choosing the best one.
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Sunset on board (photo by Littlelle) |
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Sunset on board (photo by Littlelle) |
5. Cais Palafítico da Carrasqueira
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Magical sunset in Carrasqueira Pier (photo by Littlelle) |
Se preferes ter os pés bem assentes na terra e gostas de cenários mais rústicos, vais adorar o Cais Palafítico da Carrasqueira. Este cais utilizado pelos pescadores do Sado, fica pertinho da Praia da Comporta. É um local super tranquilo e relaxante, que ultimamente tem atraído vários curiosos e fotógrafos pela sua beleza natural. Para saberes como lá chegar vê, neste blog, a publicação sobre a
Comporta.
If you prefer to have your feet firmly on the ground and like more rustic scenarios, you'll love the Carrasqueira Palafitic Pier. This pier used by the River Sado fishermen, stays near the Comport beach. It’s a very relaxing and peaceful place, that lately has attracted many curious and photographers by its natural beauty. To know how to get there, you can see on this blog, the post about Comporta beach.
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Sunset in Carrasqueira Pier in Portugal (photo by Littlelle) |
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Sunset in Carrasqueira Pier in Portugal (photo by Littlelle) |
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Sunset in Carrasqueira Pier, Portugal (photo by Littlelle, edited by HRebelo) |
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Sunset in Carrasqueira Pier, Portugal (photo by Littlelle, edited by HRebelo) |
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Sunset in Carrasqueira Pier, Portugal (photo by Littlelle, edited by HRebelo) |
6. Helsinki
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Heksinki at 10 pm (photo by Littlelle) |
Não existe uma melhor hora para ver o pôr do sol, prova disso são os longos dias de Verão na Escandinávia, onde o Sol se esconde quase à meia noite! A sensação de serem 22 horas e o dia ainda ser longo é algo estranho. Em Helsínquia, capital da Finlândia, em pleno mês de julho, às 23 horas os prédios começam a ganhar uma cor quente, como reflexo de um até amanhã do Sol. Um pôr do sol diferente, não haja dúvida.
There’s no such thing as a better hour to watch the sunset, the proof of it, are the long summer days of Scandinavia, where the sun hides itself by midnight! The sensation of being 10 p.m. and it is still going to be a long day, it’s strange. In Helsinki, capital city of Finland, in the middle of July, at 11 p.m., the buildings begin to take on a warm color, as a reflection of the sun farewell to the following day. No doubt that it’s a different sunset.
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Shining Uspenski Cathedral (photo by Littlelle) |
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Cathedral of Helsinki (photo by Littlelle) |
E para ti, qual foi o pôr do sol que melhores recordações te traz?
And for you, which sunset brings you the best memories?
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